O filme O Favorito é um drama político que retrata a corrida presidencial nos Estados Unidos e as manobras por trás das campanhas políticas. O longa-metragem é dirigido por Jason Reitman e roteirizado por Jay Carson, e traz um elenco de peso, com destaque para Hugh Jackman, interpretando o senador Gary Hart.

A trama se passa nos anos 80 e mostra o senador Gary Hart em sua campanha para a indicação democrata à presidência dos Estados Unidos. Com sua juventude, carisma e inteligência, Hart se torna o grande favorito nas pesquisas, atraindo a atenção da mídia e dos eleitores.

No entanto, o sucesso de Hart é interrompido quando a imprensa começa a noticiar um suposto caso extraconjugal do candidato. O escândalo toma uma dimensão ainda maior quando a imprensa descobre que Hart estava tendo um relacionamento com Donna Rice, uma modelo de 29 anos.

O filme acompanha a repercussão do escândalo na carreira política de Hart, bem como sua relação com a esposa, Lee Hart, interpretada por uma ótima Vera Farmiga. Ao mesmo tempo, O Favorito também expõe os bastidores da campanha presidencial, mostrando as manobras políticas e as negociações por trás das candidaturas.

Um dos pontos altos do filme é a reflexão sobre a ética na política e a influência da mídia na vida dos políticos. O escândalo envolvendo Gary Hart é um exemplo claro do poder da imprensa em expor a vida privada dos candidatos e afetar sua carreira política.

Além disso, O Favorito também expõe a corrupção que envolve as campanhas políticas, com a manipulação de pesquisas, a influência do dinheiro e a construção de uma imagem pública que nem sempre condiz com a realidade.

Outro aspecto interessante do filme é a reflexão sobre a democracia e o papel dos eleitores nas decisões políticas. O Favorito mostra como a imagem pública de um candidato pode influenciar a opinião pública e afetar diretamente o resultado de uma eleição.

No final das contas, O Favorito é um filme que trata de temas atuais e relevantes, como a busca pelo poder, a ética na política e a influência da mídia na vida pública. Com um elenco de primeira e um roteiro bem construído, a obra é uma das melhores dos últimos anos no gênero de drama político. Vale muito a pena assistir e refletir sobre as questões que o filme apresenta.